2.ª PROVA
Local: Cebolais de Cima
Data: 17/03/2013
Organizador: IFCC - Indústria Futebol Clube Cebolense
Percurso: Cebolais de Cima > Retaxo > Represa > Benquerenças > Maxiais > Cebolais de Cima
Distância: 32,8 km
Subida/descida acumulada: 522 metros
Diferenças de altitudes: 170 metros (desde 303 mt para 473 mt)
Depois da experiência do ano passado com apenas 15 kms, queria ver se tinha pedalada para um percurso mais a sério e nada melhor do que esta prova para tirar as dúvidas.
Chegado ao grande dia, lá parti para os Cebolais mais o meu amigo Filipe (companheiro destas andanças...) para a 1.ª prova do ano!
Choveu durante quase toda a semana e certamente que o terreno ia estar muito pesado e cheio de lama... ainda por cima, o dia acordou chuvoso, por isso as condições prometiam ser bastante duras.
Depois de levantar o dorsal n.º 62, lá arrancamos para a prova e rapidamente assumi o meu lugar natural: no final do pelotão! Mas quando olhava para trás, ainda via alguns atrás de mim, por isso a coisa não estava a correr assim tão mal... hehehe
Mas sinceramente não estava nada preocupado com o tempo, porque a ideia era mesmo conseguir terminar a prova e ganhar pedalada.
Agora o que me preocupava um bocado era aquela subida aos 25 kms para o alto da Serra das Oleoas, porque eram cerca de 5 kms sempre a subir dos 300 mts até aos 475 mts. Para quem está a começar, parecia-me um bocado puxado.
Depois de algum esforço e algumas partes em que tive mesmo que desmontar e leva a bicla à mão (é a vida...não há que ter vergonha!), lá consegui terminar a prova em boas condições e com a sensação que valeu a pena.
O percurso era bonito e, mesmo com a lama e o piso escorregadio, fazia-se bem! Em termos de organização não tenho nada a apontar, até porque todos os pontos do percurso estavam bem marcados e sinalizados e a carne de porco à alentejana do almoço estava boa :)
Ficam os registos da minha prova:
N.º de participantes: 69
Posição: 53.º lugar
Tempo: 3h 20 min 49 seg
Velocidade Média: 16,3 km/h
Velocidade Máxima: 45,1 km/h
sexta-feira, 26 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Nova aquisição: Cannondale Trail SL 5
Depois de andar algum tempo a pensar no assunto e de já ter decidido que tinha que trocar de bicicleta, surgiu-me a oportunidade de comprar uma Cannodale usada de um amigo que decidiu evoluir para um patamar superior. Sim, porque nestas coisas do BTT, algumas chegam a custar bem mais do que muitos carros.
Assim, lá comprei uma Cannondale Trail SL 5 de 2012 com 6 meses de uso e (aparentemente) em muito bom estado de conservação.
Nesta fase, para aquilo que eu procuro numa relação qualidade / preço, parece-me uma boa escolha e acho que é o suficiente para as minhas voltinhas.
Resta-me esperar que não dê problemas e que seja a minha companhia do pedal por muito tempo e, já agora, sem quedas!
Deixo também a Ficha Técnica para quem a souber descodificar porque, sinceramente, não percebo assim muito disto...
...eu sei, sou mesmo novato nestas coisas!
BTT - Uma velho vício que renasceu!
Desde muito novo que sempre gostei de bicicletas! Este é um vício que me irá acompanhar durante toda a vida!
Ainda hoje recordo com saudade a minha primeira bicicleta de garoto com aquele volante alto e selim com encosto que me faz lembrar as Harley Davidson! Ou a minha velhinha BMX da adolescência de que tanto gostava e que era a menina dos meus olhos.
Mais tarde, recordo as tardes no verão em que andava pelo concelho de Armamar com a minha bicicleta de estrada de 10 mudanças que herdei do meu tio e que era mais velha do que eu (até matrícula e livrete tinha!). Mas mesmo pesando uma tonelada, era linda que se fartava.
Depois, já adulto e na universidade, deixei o vício adormecer, mas assim que acabei o curso e comecei a trabalhar, a primeira coisa que fiz foi comprar uma bicicleta. Nada de especial, porque só queria mesmo é poder dar umas voltas. Infelizmente, não teve grande sorte, porque um dia emprestei-a um amigo que queria fazer uma descida na Serra da Estrela e ele deu um tombo tão grande que acabou no hospital. Mesmo depois de arranjada nunca mais ficou em condições, por isso depressa a encostei num canto qualquer...
Nova etapa da vida, já casado, e toca a comprar mais uma bicicleta! Mais uma vez, só queria uma bicicleta para dar umas voltinhas, por isso achei que um qualquer hipermercado seria um bom sítio para a comprar.
Provavelmente deveria de ter investido um pouco mais, porque nestes últimos anos já andei mais regularmente e ainda lhe dei uns quantos km's, mas sem companhia para pedalar e sem conhecer os percursos, o vício continuou adormecido.
Eis quando no dia 29/09/2012 decidi participar num passeio solidário de BTT, organizado por uma Associação de Castelo Branco de apoio às crianças deficientes (ERID).
O passeio de 15 km's, com um grau de dificuldade baixo e um acumulado de 200 mt, não tinha nenhuma vertente competitiva e apenas pretendia juntar um grupo de amigos para uma volta pelos arredores de Castelo Branco, partindo da Zona de Lazer, com passagem pelos Maxiais e regresso pelo Bairro do Valongo até ao ponto de partida.
Em paralelo, também se realizou um passeio pedestre de 5 km, no qual a minha esposa também decidiu participar.
No fim, um almoço para todos os participantes em que também estiveram presentes as crianças da Associação e respectivas famílias... um dia bonito e sobretudo um gesto solidário!
Da minha parte, apenas queria experimentar a sensação e ver como é que me aguentava nestas andanças.
No final, constatei que o bichinho ficou cá dentro e só posso dizer que adorei a experiência ao ponto de querer repetir assim que possível.
Mas o inverno estava à porta e não surgiu nenhuma oportunidade nos meses que se seguiram, pelo que só me restava aguardar pela Primavera e ver se a vontade ainda se mantinha.
Apesar da minha bicicleta se ter aguentado bem, tinha a certeza que se queria passar a dar umas voltas mais a sério, tinha que pensar em trocar de "parceira", porque por muito que gostasse dela, era demasiado modesta para este tipo de voltas e de certeza que rapidamente ia rebentar...
Ainda hoje recordo com saudade a minha primeira bicicleta de garoto com aquele volante alto e selim com encosto que me faz lembrar as Harley Davidson! Ou a minha velhinha BMX da adolescência de que tanto gostava e que era a menina dos meus olhos.
Mais tarde, recordo as tardes no verão em que andava pelo concelho de Armamar com a minha bicicleta de estrada de 10 mudanças que herdei do meu tio e que era mais velha do que eu (até matrícula e livrete tinha!). Mas mesmo pesando uma tonelada, era linda que se fartava.
Depois, já adulto e na universidade, deixei o vício adormecer, mas assim que acabei o curso e comecei a trabalhar, a primeira coisa que fiz foi comprar uma bicicleta. Nada de especial, porque só queria mesmo é poder dar umas voltas. Infelizmente, não teve grande sorte, porque um dia emprestei-a um amigo que queria fazer uma descida na Serra da Estrela e ele deu um tombo tão grande que acabou no hospital. Mesmo depois de arranjada nunca mais ficou em condições, por isso depressa a encostei num canto qualquer...
Nova etapa da vida, já casado, e toca a comprar mais uma bicicleta! Mais uma vez, só queria uma bicicleta para dar umas voltinhas, por isso achei que um qualquer hipermercado seria um bom sítio para a comprar.
Provavelmente deveria de ter investido um pouco mais, porque nestes últimos anos já andei mais regularmente e ainda lhe dei uns quantos km's, mas sem companhia para pedalar e sem conhecer os percursos, o vício continuou adormecido.
Eis quando no dia 29/09/2012 decidi participar num passeio solidário de BTT, organizado por uma Associação de Castelo Branco de apoio às crianças deficientes (ERID).
O passeio de 15 km's, com um grau de dificuldade baixo e um acumulado de 200 mt, não tinha nenhuma vertente competitiva e apenas pretendia juntar um grupo de amigos para uma volta pelos arredores de Castelo Branco, partindo da Zona de Lazer, com passagem pelos Maxiais e regresso pelo Bairro do Valongo até ao ponto de partida.
Em paralelo, também se realizou um passeio pedestre de 5 km, no qual a minha esposa também decidiu participar.
No fim, um almoço para todos os participantes em que também estiveram presentes as crianças da Associação e respectivas famílias... um dia bonito e sobretudo um gesto solidário!
Da minha parte, apenas queria experimentar a sensação e ver como é que me aguentava nestas andanças.
No final, constatei que o bichinho ficou cá dentro e só posso dizer que adorei a experiência ao ponto de querer repetir assim que possível.
Mas o inverno estava à porta e não surgiu nenhuma oportunidade nos meses que se seguiram, pelo que só me restava aguardar pela Primavera e ver se a vontade ainda se mantinha.
Apesar da minha bicicleta se ter aguentado bem, tinha a certeza que se queria passar a dar umas voltas mais a sério, tinha que pensar em trocar de "parceira", porque por muito que gostasse dela, era demasiado modesta para este tipo de voltas e de certeza que rapidamente ia rebentar...
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