terça-feira, 23 de abril de 2013

BTT - Uma velho vício que renasceu!

Desde muito novo que sempre gostei de bicicletas! Este é um vício que me irá acompanhar durante toda a vida!

Ainda hoje recordo com saudade a minha primeira bicicleta de garoto com aquele volante alto e selim com encosto que me faz lembrar as Harley Davidson! Ou a minha velhinha BMX da adolescência de que tanto gostava e que era a menina dos meus olhos.

Mais tarde, recordo as tardes no verão em que andava pelo concelho de Armamar com a minha bicicleta de estrada de 10 mudanças que herdei do meu tio e que era mais velha do que eu (até matrícula e livrete tinha!). Mas mesmo pesando uma tonelada, era linda que se fartava.

Depois, já adulto e na universidade, deixei o vício adormecer, mas assim que acabei o curso e comecei a trabalhar, a primeira coisa que fiz foi comprar uma bicicleta. Nada de especial, porque só queria mesmo é poder dar umas voltas. Infelizmente, não teve grande sorte, porque um dia emprestei-a um amigo que queria fazer uma descida na Serra da Estrela e ele deu um tombo tão grande que acabou no hospital. Mesmo depois de arranjada nunca mais ficou em condições, por isso depressa a encostei num canto qualquer...

Nova etapa da vida, já casado, e toca a comprar mais uma bicicleta! Mais uma vez, só queria uma bicicleta para dar umas voltinhas, por isso achei que um qualquer hipermercado seria um bom sítio para a comprar.

Provavelmente deveria de ter investido um pouco mais, porque nestes últimos anos já andei mais regularmente e ainda lhe dei uns quantos km's, mas sem companhia para pedalar e sem conhecer os percursos, o vício continuou adormecido.

Eis quando no dia 29/09/2012 decidi participar num passeio solidário de BTT, organizado por uma Associação de Castelo Branco de apoio às crianças deficientes (ERID).

O passeio de 15 km's, com um grau de dificuldade baixo e um acumulado de 200 mt, não tinha nenhuma vertente competitiva e apenas pretendia juntar um grupo de amigos para uma volta pelos arredores de Castelo Branco, partindo da Zona de Lazer, com passagem pelos Maxiais e regresso pelo Bairro do Valongo até ao ponto de partida.

Em paralelo, também se realizou um passeio pedestre de 5 km, no qual a minha esposa também decidiu participar.

No fim, um almoço para todos os participantes em que também estiveram presentes as crianças da Associação e respectivas famílias... um dia bonito e sobretudo um gesto solidário!

Da minha parte, apenas queria experimentar a sensação e ver como é que me aguentava nestas andanças.

No final, constatei que o bichinho ficou cá dentro e só posso dizer que adorei a experiência ao ponto de querer repetir assim que possível.

Mas o inverno estava à porta e não surgiu nenhuma oportunidade nos meses que se seguiram, pelo que só me restava aguardar pela Primavera e ver se a vontade ainda se mantinha.

Apesar da minha bicicleta se ter aguentado bem, tinha a certeza que se queria passar a dar umas voltas mais a sério, tinha que pensar em trocar de "parceira", porque por muito que gostasse dela, era demasiado modesta para este tipo de voltas e de certeza que rapidamente ia rebentar...

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